na estria dos dias
o astro pendido do betume
do espaço.
selvagem,
soturno,
veste de mendigo,
sol de boate à meia-noite.
e sempre a mesma ladainha vertigens e luzes místicas ou saudades da origem perdida e a buscaeabuscaeabuscaeabusca...
nesta manhã, em que há tanto a fazer,
o poema insurge-se fênix,
babando letras ácidas,
maantendo aberto o corte
(anti-célula)
para que o sangue escorra livre,
para que a carne não vire
fóssil.
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