
Biscoitos de fogo invadem-me a memória
assassinos à solta fugas desesperadas
marginal do rio lucaia vômito de um deus bêbado trêfego
tráfego
julgo ouvir uma voz
um grilo ruge voz de leão
a árvore do natal passado no canto
chove poeira ácaros
visões fugazes brincam de esconder nas crateras do asfalto
enquanto eu cavalgo um livro instigante
a meretriz nua sob o céu de outono púberes com acne querem fornicar contigo no quarto contíguo à sacristia em meio a estrelas de veludo e cactos de solidão coloridos.
Um comentário:
Vim, fiz uma visita, gostei do poemas que li.
Por uma similaridade e grande ressonância linkei em blogue, em meu Inventário de Naufrágios, uma ez que todos nós náufragos estamos á deriva.
Abraxas
Postar um comentário