terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O cão pés de mola. Versão II

Vinte mil ósculos de fogo
minha jaqueta até que não é má
não fossem os impostos maléficos
escrutinando minha virilha
e os out-doors infernais
exaurindo o tutano dos meus olhos.

Pisai, Senhores Rochedos
alhures, serpeando maresias
antes que seja tarde
e o Rei vindique seu trono dourado.

Ai, se o sorriso da miss Brasil
se desfizesse em vermes adiposos
sua vida faria mais sentido.

Acalenta os vícios em fúria
pois eles são teu quinhão
a parte que te cabe
do tesouro celeste
afaga o teu cunhão
pois ele parte e já não cabe em si
de ansiedade pelo Besouro Agreste
veste o mouro em verdade
o canhão traga a peste que lhe cabe
e o sabre segue o sangue
na decadência espírita do samba de uma morta só.

Nenhum comentário: