Seduzo a besta,
e acaricio-a suavemente com dedos de aço.
Nunca quis abrir aquela porta,
embora ela brilhasse e meus olhos doessem,
e os olhos vermelhos brilhando ao fundo
sempre me seduzissem antes de dormir.
Entro na porta,
subo as escadas,
meu coração espera, batendo,
num altar de escamas verdes.
Grito,
ao descobrir que nada bate ali,
e que sempre vivi a orla exterior
da minha galáxia-vida.
Um comentário:
muito bom! parabéns!
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