Leio não sei que sinas,
sinais e pecados
nesta tua carne nua.
Buquê fêmeo,
efêmero corte
de cicatriz eterna.
Salivo,
olfativamente lendo-te.
O ventre
(o abismo umbilical)
vertigina-me.
Inunda-me a boca
um apetite fero
de selvático amor
carnal; animal.
Quero-te assim:
mortal.
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