III.
não quero a pudicícia que sangra aos poucos
gota-a-gota
milimetrando, auferindo,
jamais se ferindo,
vivendo em pausas para o cafezinho.
quero a virulência satânica
dos que sorvem lava aos largos goles
e chutam para longe o cachorrinho advertente.
estranhas borboletas,
sibilas proféticas,
flores bélicas
no seio da pasmaceira instituída.
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