quinta-feira, 22 de abril de 2010

Fragmentos de Mäsdul: NAHASH




Meu veneno é Zoe
E nem sempre foi letal.
Há um Éon além do Vale dos Espinhos Ardentes
Onde copos do meu sumo é partilhado numa seia orgíaca
Junto com um prato de escamas caídas de cem mil olhos.

Meu veneno é Zoe,
E Norea é meu nome.
Com as pedras que um dia me atiraram
Eu refiz meu corpo,
E renasci como torre coroada
Sob a alcunha de Mágdala.

Os homens sempre me pintarão e esculpirão
Empunhando a Serpente, o cálice,
Ou ostentando peitos fartos.
Estes são os três receptáculos de Zoe,
O Veneno que é salvação
Quando a trave sai do olho
E quando cessa a espessa lama de Mas Allá.

Um comentário:

Enzo de Marco disse...

Olá meu Caro , não puder deixar de notar o comemtarioa que fez em meu blog, sempre me pergunto o quanto vale resposnder comentarios já que textos são apenas textos, Enzo é um personagem incrivelmente humano podendo comenter ou ser cometido de inumeros flagelos kakka
gostei do comentarios
PS. porra vc muda como a porrade link sempre é muito complicado p/ mim isso.

Saudções e adorei o poesia estranhas ...