quinta-feira, 18 de março de 2010

Último poema de um poeta que descobri tarde...

"Tudo é Pequeno

Tudo é pequeno
A fama
A lama
O lince hipnotizando a iguana

O que é grande
É a arte
Há vida em marte"

Este poema é de um vulcão chamado Rodrigo de Souza Leão. Vulcão que infelizmente se extinguiu ano passado, e cujos rios de lava e saraivadas só agora foram descobertos por mim. Este poeta era esquizofrênico. Não, não era dotado de uma pseudo-esquizofrenia afetada. Não era um poeta ligadinho que se empolgou ao ler Ferlinguetti (se é que eles o lêem). Esse cara era, de fato, portador de esquizofrenia paranoica, e os seus escritos (alguns estão aqui) me deixaram em estado perpétuo de choque.

Procurem, e leiam!

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